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Alguns erros da novela Império

               
São extremamente visíveis os erros grotescos da novela Império, de Aguinaldo Silva. Há muitos erros, mas a morte do Comendador José Alfredo é, segundo a minha ilustre opinião, o principal erro. Em uma situação patética, sem necessidade, a morte do Comendador é tão absurda que nem mesmos os personagens acreditam. Não há lógica na morte do personagem. Também não há lógica no roubo da empresa pelo próprio José Alfredo. Então, percebe-se que as tramas e as histórias são tão mal planejadas que se tornam absurdas. E por isso, é difícil acreditar que a novela esteja sendo escrita pelo mestre Aguinaldo Silva. Aguinaldo perdeu a oportunidade de criar ganchos mais elaborados, mais criativos, mais cativantes. Além disso, o personagem de Alexandre Nero deveria ter ido embora para outro país, o que daria mais verdade a morte do personagem entre os personagens.
              Apesar de ser uma obra fictícia, a trama se perde em cenas incomuns, em fatos inconciliáveis, se transformando em uma história mal-acabada, mal elaborada.
               Há, ainda, a personagem Cora. A personagem, desde o início, tem pouco espaço, está sem expressão. Parece  até que ela está sem serventia. E mais: a troca da atriz Drica Moraes por Marjorie Estia  não sustenta a história da transformação da personagem. Há muitas dúvidas ,afinal a Cora ,interpretada por Marjorie parece ser mais serena ,diferente da rancorosa e inexpressiva Cora ,personagem interpretada pela talentosa ''Drica Moraes".
              Há também os personagens de Ailton Graça, Paulo Betty que são tão caricatos, apesar da atuação quase que impecável. Ambos os personagens são tão exagerados que nos revelam uma situação fantasiosa,cômica.
             Devido aos erros, poucas atuações e histórias se tornam apreciáveis.
Será que José Alfredo continuará no Brasil e na mesma cidade de Maria Marta e Cia. Será que Cora irá ganhar destaque e sobressair -se como vilã principal? Só Aguinaldo para responder...
                                 Aguardemos os próximos capítulos.
                              José Miguell Halfitth

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