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Mostrando postagens de março, 2024

Robôs

                Num mundo onde cada dia mais as pessoas se tornam robóticas, os sentimentos cruciais, como o amor, tornam-se menos presentes na vida das pessoas. Assim, tudo se torna robótico: nossas ações, nossas atitudes, nossos relacionamentos, nossos sentimentos. Com isso, o sentimento de indiferença se torna o motor das relações sociais, a empatia e a simpatia perdem espaço na arena da vida, nosso foco se torna nós mesmos. E é nesse mundo vazio de sentimentos bons e cheio de egoísmo que as pessoas, hoje robóticas, prendem-se nos próprios mundos baseados em relações fluidas e líquidas e baseados também na interação por meio de uma tela chamada de celular, tablet ou mesmo pela tela de um computador. Quase já não temos diálogo olho no olho. Quase já não conseguimos manter relações duradouras. Não temos mais paciência com a indiferença e a passividade alheias. Então, hoje nada ou quase nada tem grande durabilidade. Tudo ou quase tudo é efêmero, passageiro. A vida ganha conotações robó