Faltando dois dias para as eleições, fica ainda mais visível a polarização que tem tomado conta do Brasil nos últimos anos. Vê-se também a apatia dos brasileiros aos demais candidatos que colocaram o nome à disposição dos eleitores para mudarem os rumos do nosso país.
É notória a polarização política que divide o Brasil entre bolsonaristas e lulistas. De um lado, vemos os eleitores que acreditam cegamente no trabalho de Bolsonaro. Eles acham que nada de ruim acontecido no país é culpa do atual governo. Eles encontram até diversas respostas, nada aceitáveis, a respeito dos erros cometidos pelo "Mito". Do outro lado, temos os lulistas, os eleitores apegados a um passado em que viviam com alimentos mais baratos e um país mais unido. O que esses eleitores parecem não saber ou não querem saber é que temos outras pessoas que colocaram o nome à disposição do povo brasileiro. Temos o competente e experiente Ciro Gomes, a sensata e também competente Simone Tebet, a combativa Soraya, o polêmico padre Kelman e o Felipe d'Ávila, que tem preparação para cuidar do nosso país.
Parece que o povo brasileiro não acredita que essas outras pessoas podem fazer uma grande diferença e prefere ficar na zona bélica entre Bolsonaro e Lula. Isso apenas desfavorece as positivas mudanças que poderiam ocorrer neste país de extensão continental.
Portanto, diante de um país polarizado politicamente na zona bélica entre bolsonaristas e lulistas, os demais candidatos perdem espaço no terreno da disputa política e passam a ser coadjuvantes nestas eleições tão importantes para definir os rumos de um país que apresenta muitos problemas sociais, econômicos, culturais, no âmbito da educação, da saúde e de áreas essenciais para mudar a história do Brasil.
José Miguell Halfitth
Comentários