Nas estradas da vida, encontramos caminhos tão largos, mas tão largos que passamos a querer passar por eles. Porém, também encontramos caminhos tão estreitos, mas tão estreitos que são poucas as pessoas que resolvem passar por eles. E haja determinação e desprendimento para conseguir caminhar por eles, já que nos caminhos largos, temos um banquete farto de prazeres, de encontros com o prazer, enquanto nos estreitos, encontramos os momentos de fé, de esperança, de superação, de amor, além de também termos os momentos de dor, de sofrimento, que são momentos de aprendizagem, são momentos no qual somos colocados à prova.
Nos caminhos largos, nossas ações são o retrato do que queremos, mas principalmente do que queremos ser para o outro. Parece que nós só existimos enquanto o outro existir, afinal, nossas ações quase sempre são orientadas pela percepção do outro. Nosso mundo é um mundo dentro de outros mundos. E outros mundos são habitados por aqueles que estão nos caminhos largos. É um mundo livre, mas a alma parece estar presa.
Nos caminhos estreitos, nossas ações são o retrato do que queremos ser. Não orientamos as nossas ações a partir da visão alheia. Nossa visão é ampla acerca do que queremos, do que fazemos. Sabemos quais são as consequências dos nossos atos. E se sabemos, as únicas ações que nos aprisionam podem ser superadas por meio da determinação do ser humano e do nosso perdão.
A vida tem dois caminhos. Escolhe o teu e sê feliz!
José Miguell Halffitth
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